Nos meus 46 anos de vida, nunca havia visto uma disputa política tão acirrada e principalmente com a população tão polarizada.
Mas a questão mais importante aqui não é se o seu candidato ganhou ou perdeu, é saber como você ficou com esse resultado.
Comemorar uma vitória é ótimo, mas extrapolar na bebida ou dirigir em alta velocidade por ter ficado eufórico, é sinal que tem algo errado.
Do outro lado, ficar triste com uma derrota também é natural, porém, ficar deprimido é um grande problema.
Nos meus atendimentos individuais de Comunicação com a Mente Inconsciente, tenho observado que, quando as nossas emoções são muito extremas, tanto para um lado como para o outro, a pessoa não está reagindo como uma pessoa adulta.
Oi?
Como assim?
A maior parte dos nossos aprendizados emocionais ocorrem até os 12 anos de idade e normalmente eles nos ajudam, como por exemplo, ter medo de me machucar faz com que eu ande de bicicleta com cautela.
Porém, alguns desses aprendizados acabam sendo nocivos para nós mesmos, nos fazendo ter sentimentos que nos atrapalham de alguma forma, como uma pessoa que não anda de bicicleta por medo de se machucar, por exemplo.
Logo depois do primeiro turno das eleições, atendi uma pessoa que havia perdido a vontade de viver por causa do resultado das urnas.
Durante o atendimento, essa pessoa identificou que essa tristeza profunda não vinha das eleições, mas de um aprendizado emocional de quando era bem jovem. Após um atendimento, já ficou bem em relação a isso.
Depois que fazemos essas “crianças emocionais” crescerem, a pessoa pode escolher ficar alegre ou triste, mas com sentimentos de um adulto maduro e não de uma criança ou adolescente, pois essas emoções imaturas são o que nos levam a cometer muitos atos dos quais não nos orgulhamos, que possam nos dar arrependimentos ou, até mesmo, nos causar danos irreparáveis.
Então, reflita: o que você fez quando recebeu o resultado das urnas? Como ficou? Como está agora?
