É curioso como lidamos com o tempo, não é? Quando uma chuva começa a cair, ninguém se desespera. A gente pega um guarda-chuva, muda um plano ou outro e espera, com a certeza quase absoluta de que, em algum momento, a chuva vai parar e o sol vai voltar a brilhar. É um ciclo natural.
Mas quando a tempestade é interna — uma crise de ansiedade, um luto, um bloqueio profissional — a nossa percepção muda completamente. Mergulhados na ventania das nossas emoções, somos tomados por uma sensação de que aquilo nunca vai passar. Acreditamos que a tempestade se tornou o novo clima permanente da nossa vida. ⛈️
Por que temos tanta fé na meteorologia e tão pouca fé na nossa própria capacidade de superação?
A resposta é que, diferente da chuva, nós não nos permitimos apenas “sentir” a tempestade emocional. Nós brigamos com ela, tentamos lutar contra os ventos, nos revoltamos com os trovões. Essa resistência é o que nos prende no meio do temporal e nos cega para a calmaria que existe no horizonte.
A grande mudança acontece quando aprendemos a acolher a nossa própria tempestade. É parar de lutar e entender que os sentimentos, assim como a chuva, vêm e vão. Eles chegam para nos ensinar algo, para regar partes de nós que estavam secas, e depois partem. Acolher não é se afogar, é aprender a dançar na chuva até que o sol decida voltar. E ele sempre volta. ☀️💚
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