Desde a infância, somos treinados para uma batalha silenciosa e invisível: a guerra contra nossos próprios sentimentos. “Engula o choro”, “não tenha medo”, “pare de drama”. Frases como essas constroem em nós a crença de que emoções como tristeza, medo ou raiva são inimigos que precisam ser suprimidos, controlados e, se possível, eliminados. E assim, passamos a vida lutando boxe com a nossa própria sombra, um esforço exaustivo e que, no final, sempre perdemos. 😱
Mas aqui está a grande virada de chave, a revelação que pode mudar tudo: e se o problema não forem as suas emoções, mas a própria guerra que você trava contra elas?
Pense nisso: o que é a ansiedade, senão uma parte sua tentando desesperadamente te proteger de uma ameaça futura? O que é a tristeza, senão uma parte sua honrando algo ou alguém que foi importante e se perdeu? O que é a raiva, senão uma parte sua gritando que um limite fundamental foi violado?
Quando você briga com esses sentimentos, você está, na verdade, brigando com o mensageiro. Você ignora a mensagem e ataca quem a entregou. O resultado? O mensageiro precisa gritar mais alto. A ansiedade vira pânico, a tristeza se aprofunda em depressão, a raiva explode de forma descontrolada. A batalha interna consome sua energia, te aprisiona em ciclos repetitivos e te impede de viver com leveza.
A verdadeira transformação começa quando você assina um tratado de paz. 🙌
Em vez de lutar, experimente acolher. Acolher não é se afogar no sentimento ou deixá-lo dominar você. É o oposto. É adotar a postura de um observador curioso e compassivo. É como receber uma criança assustada em sua casa. Você não a expulsa aos gritos; você se ajoelha, olha nos olhos dela e pergunta com gentileza: “O que aconteceu? Do que você precisa agora?”. 🤔
Ao fazer isso com suas emoções, você lhes dá espaço para serem vistas e ouvidas. Você pode se surpreender ao descobrir que a ansiedade só precisava de um plano concreto, que a tristeza só precisava de cinco minutos de silêncio e um abraço, e que a raiva só precisava que você dissesse “não” para algo que te fazia mal.
Este é o convite: pare de lutar e comece a escutar. Acolha-se. A paz que você busca não está na vitória sobre suas emoções, mas na coragem de se sentar com elas e entender o que vieram te ensinar. A transformação não vem da luta, e sim, da conexão. 💚
Fez sentido para você? Compartilhe este post com alguém que precisa fazer as pazes consigo mesmo e descubra a força que existe no acolhimento. 🤗🙏
